Sirecom-MS e CORE-MS integram-se aos moradores do Centro Comunitário Tia Eva
O SIRECOM-MS e o CORE-MS além de prestar serviços e divulgar as suas atividades, no último dia 16, das 8 h às 12 h, durante a programação da segunda edição do “Balanço Geral nos Bairros”, integraram-se aos moradores do Centro Comunitário Educacional Tia Eva. O Sindicato foi representado pelo seu executivo e assessoria jurídica, Joelson Cândido dos Santos e Ana Graziela Acosta Silva.
A ação, realizada na Escola Estadual Antônio Delfino Pereira, atendeu a Região Centro, abrangendo os bairros Vila Margarida, Tayama Parque, Vila Nascente, Cruzeiro, Monte Carlo, Coronel Antonino e Sóter.
Durante 2016, serão realizadas 10 edições do Balanço Geral nos Bairros, com a participação confirmada do sindicato e do conselho. Para o presidente dos órgãos, José Alcides dos Santos, a parceria firmada com a T Eventos, Rede MS por meio da TV MS Record, FM Cidade 97 e Diário Digital vem ao encontro das metas do SIRECOM-MS e do CORE-MS de aproximar-se da população, com a oferta de determinados serviços e divulgação da profissão da Representação Comercial. “Ao divulgar as nossas atividades, além de aproximarmos das comunidades, valorizamos a profissão da Representação Comercial”, comentou o presidente.
Entre os serviços oferecidos durante a ação, destacamos consulta cadastral, balcão de negócios, orientação para abertura de empresa de representação, cálculos indenizatórios e orientação jurídica.
História da “Tia Eva”
A história da comunidade se confunde com a própria história de Tia Eva. Escrava nascida em Mineiros, Goiás, Eva Maria de Jesus sempre sonhou um dia poder criar suas filhas com a melhor educação do mundo. Casada por duas vezes, Eva Maria teve três filhas: Joana, Lazara e Sebastião.
Em 1887, aos 49 anos, Eva obteve sua Carta de Alforria, momento no qual realizaria seu segundo sonho: ir para o Mato Grosso (atualmente, Mato Grosso do Sul) e construir um lugar para seus descendentes. Saiu de Goiás em 1905, chegando em Campo de Vacaria. Hoje, Campo Grande, onde trabalhou como lavadeira, parteira, cozinheira, curandeira e benzedeira.
Vida nada fácil. Era uma espécie de médica da época. Mais impressionante ainda era que sabia ler e escrever, para quem havia sido escrava isso era um dom.
Procurada por inúmeras pessoas, tornou-se referência na comunidade, o que lhe rendeu alguns benefícios financeiros, até que em 1910 adquiriu uma terra de oito hectares que lhe custou 85 mil réis, onde atualmente, residem mais de 60 famílias descendentes.
Não há fotos de Tia Eva, o busto, por exemplo, foi baseado em uma filha. Tudo foi baseado em depoimentos familiares. Em 26 de abril de 2008, a Fundação Cultural Palmares concedeu a certidão de autodefinição como Comunidade Remanescente de Quilombos aos descendentes de Tia Eva.
A comunidade atualmente é constituída por cerca de 115 famílias, sendo a maioria dos moradores formada por pessoas negras.
No dia 5 de maio de 1998, a Igrejinha de São Benedito recebeu o definitivo tombamento como parte do patrimônio histórico de Mato Grosso do Sul, pelo Governo do Estado.
*Assessoria de Comunicação
