SIRECOM-MS e CORE-MS somam forças com ASMAD para combater concorrência desleal
O SIRECOM-MS, CORE-MS e Associação Sul-mato-grossense de Atacadistas e Distribuidores (ASMAD) unem forças para acabar com a concorrência que consideram desleal em Mato Grosso do Sul
Em audiência com o presidente da Assembleia Legislativa de MS, Júnior Mochi (PMDB), Jairo Jorge Duarte de Rezende e Lionézio Duarte Rezende, representando na oportunidade o conselho e o sindicato dos representantes comerciais; Valquiria Marques e Maria Augusta Ishikawa, que falaram em nome da ASMAD, pleitearam condições de igualdade com relação ao recolhimento de impostos entre o comércio de MS e àqueles que vêm de outros Estados.
Segundo Jairo Rezende, “esta concorrência desleal vem achatando profundamente as nossas negociações em MS”.
Diante da situação, foi pedido apoio ao presidente Mochi no sentido de sensibilizar o Governo do Estado para que faça uma revisão tributária, garantindo tratamento igualitário entre os distribuidores e atacadistas do MS e àqueles de outros Estados. “Não é justo que os atacadistas que vêm de fora usufruam de lucros, sem investir nada em nosso Estado, pois sequer geram empregos”, indignou.
Com relação às mencionadas discrepâncias tributárias, informou Jairo Rezende, no Rio Grande do Sul já foi feita a correção, garantindo resultados positivos para o comércio daquele Estado, bem como à categoria da Representação Comercial, que passou a vender os seus produtos diretamente para as empresas que lá se encontram estabelecidas.
A recepção de Júnior Mochi, considerou Jairo Rezende, foi boa, mostrando que ele realmente está empenhado em fazer os questionamentos necessários, buscando respostas para serem discutidas em uma próxima reunião. “O ideal é que todos ganhem, ou seja, o comércio, Estado, e o representante comercial, dando uma contrapartida justa àqueles que realmente investem em Mato Grosso do Sul”, comentou.
União de forças
A diretora de Eventos Maria Augusta observou que, o CORE-MS e o SIRECOM-MS procuraram a Asmad, apresentando um problema que os atacadistas e distribuidores já estão sentindo há muitos anos. “Já tomamos medidas perante o Governo; elaboramos um projeto e apresentamos ao Secretário de Fazenda do Estado, expondo as dificuldades dos atacadistas e distribuidores hoje em MS”.
Na opinião de Maria Augusta, os atacadistas que vêm de fora “estão deitando e rolando aqui; visto que não geram nenhum emprego; não possuem unidade física instalada dentro de MS; a logística não é feita por nenhum veículo de transportadora de nosso Estado; e sequer abastecem os veículos dentro de MS”.
Segundo a diretora, a cadeia toda em MS está perdendo, inclusive com a perda de arrecadação.”Os atacadistas e distribuidores do Estado estão sem condições de concorrer, porque estamos instalados aqui, pagando os impostos, e eles simplesmente estão fazendo troca de notas, transferência de mercadorias”.
Com o apoio de Júnior Mochi, Maria Augusta disse que a intenção é sensibilizar o Governo para dar atenção a este grave problema que afeta todo o povo sul-mato-grossense, pois “nossos atacadistas estão fechando as portas”.
Durante o encontro, o presidente Mochi disse que o assunto tem que ser discutido com profundidade, inicialmente com os técnicos da Secretaria de Fazenda do Estado, procurando sensibilizá-los com relação ao problema de competitividade.
*Assessoria de Imprensa